Eleitor vê Serra como mais experiente e Dilma como continuidade de Lula


Para escolher o candidato, 44% dizem levar em conta ações sociais e 34,9% o currículo


Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (17) revela que o eleitor considera José Serra, pré-candidato a presidente pelo PSDB, o mais experiente na disputa, mas vê em Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, a continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o levantamento, 46,1% dos entrevistados consideram que o tucano tem mais capacidade e experiência administrativa para governar o país, enquanto 33,1% apontaram a adversária petista, e 6,9% apostaram em Marina Silva (PV).

Mais da metade dos eleitores (54,6%) disseram que a petista é a candidata que vai manter as políticas econômica e social do governo Lula, contra 25,9% de Serra e 5,9% de Marina.

O levantamento apontou ainda que 44% do eleitorado leva em conta os benefícios sociais e econômicos do atual governo como critério para escolha de um candidato, enquanto para 34,9% o mais importante é o currículo, a experiência administrativa do político.

A maioria dos entrevistados (57,1%) também atribui a Lula as ações econômicas e sociais implantadas no país contra 17,4%, que citam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Rejeição

Marina Silva é que apresenta maior rejeição. 34,4% dos entrevistados afirmaram que não votariam na pré-candidata do PV, enquanto 7,2% afirmaram que só votariam nela.
Entre os entrevistados, 26,6% afirmaram que só votariam em Dilma, mas 26,1% disseram que não votariam nela. Já Serra aparece na pesquisa com índice de rejeição de 29,5%, e com 25,7% dos entrevistados afirmando que só votariam no tucano.
O índice de rejeição é semelhante ao constatado na pesquisa de janeiro deste ano, quando 28,4% dos entrevistados afirmaram que não votariam em Dilma e 29,7% disseram que não votariam em Serra.
Na corrida pela preferência do eleitor quando a propaganda eleitoral entrar em vigor, 45,7% dos entrevistados afirmaram que usarão as propostas dos candidatos como critério de escolha; 30,2% usarão os debates nas TVs; 11,5% os programas eleitorais e 4,4% as notícias na internet.

Fonte: Lais Lis, do R7

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