Fotos do jornalista @rodrigowenzel
O PSDB gaúcho anunciou hoje, após se reunir com o pré-candidato tucano
à Presidência, José Serra, que irá formalizar a aliança com o PP-RS
para as eleições de outubro no Estado.
A chapa será liderada pela governadora Yeda Crusius (PSDB),
pré-candidata à reeleição. O PP-RS deve confirmar na segunda-feira sua
participação na aliança estadual.
O anúncio abre caminho para que o PSDB e o PP firmem uma aliança
nacional em torno da candidatura de Serra, o que dará ao tucano cerca
de um minuto e meio a mais na propaganda eleitoral.
A direção nacional do PP já havia anunciado apoio à candidatura de
Serra, mas condicionava a aprovação de uma aliança formal com um acordo
entre os dois partidos no Rio Grande do Sul.
O PSDB gaúcho resistia em firmar a aliança com o PP nas eleições proporcionais (para deputado estadual e federal) no Estado.
Antes de se reunir com a executiva tucana, Serra participou de um
encontro com a bancada do PMDB gaúcho na Assembleia Legislativa. O
pré-candidato disse que tem uma "afinidade grande" com os peemedebistas
do Rio Grande do Sul --que são adversários históricos do PT-- e que
pode ter mais de um palanque no Estado.
Serra disse não conhecer a emenda apresentada pelo senador Francisco
Dornelles (PP-RJ), que joga para as eleições de 2012 os efeitos do
projeto "ficha limpa", aprovado ontem. No entanto, afirmou que se o
projeto não voltar à Câmara, é porque só a redação foi modificada.
Dornelles é um dos nomes cogitados para ser vice do tucano na eleição
presidencial.
Ao ser questionado sobre o resultado da pesquisa Vox Populi, Serra disse que se trata de "um retrato do momento".
Sobre o vídeo que deixou de ser veiculado ontem no encontro dos
prefeitos em Brasília por pressão do PT, o pré-candidato disse que ele
"reflete uma situação verdadeira do pires na mão". O vídeo é uma
animação que mostra o périplo de um prefeito atrás de verbas federais.
Ele disse que quando foi governador de São Paulo, "prefeito nunca
veio de pires na mão". "Sempre demos tratamento correto e sem
demagogia."
Fonte: GRACILIANO ROCHA - Agência Folha
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