Alckmin avança e chapa petista continua indefinida

 
 
 
Enquanto a disputa pelo maior colégio eleitoral do país engatinha para o PT, o nome do PSDB ao Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin, marcou o lançamento de sua candidatura para 29 de abril com alianças já acertadas.
São Paulo tem uma vitrine de 29 milhões de eleitores, o maior colégio do Brasil. Não por acaso, é uma das vedetes da eleição nacional.
É nas regiões Sul e Sudeste que o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, tem seu melhor desempenho em relação à petista Dilma Rousseff.
Na região Sul, ele tem 48 por cento das intenções de voto, contra 20 por cento de Dilma. No Sudeste, ele tem 40 por cento, e ela, 24 por cento. O Nordeste é a única região onde Dilma está na frente de Serra (35 a 25 por cento).
Pré-candidato petista ao governo local, o senador Aloizio Mercadante anuncia oficialmente suas pretensões de disputar a vaga de governador em 24 de abril, cinco dias antes de seu principal adversário.
Acontece que as articulações petistas estão encaminhadas, mas não fechadas.
O PT tenta convencer partidos como o PSB a constituir sua chapa, mas a legenda está disposta a lançar o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, cortejado à vaga de vice ao lado do senador. O PCdoB, tradicional parceiro, ainda não sacramentou a união, nem o PDT.
Alckmin, por outro lado, fechou coligação com o DEM, que terá o vice (ex-secretário Guilherme Afif Domingues); com o PMDB de Orestes Quércia, e tem chances de trazer o PTB e o PPS. Ele já governou SP, de 2001 a 2006.
Mercadante aparece em segundo lugar nas sondagens eleitorais, mas ainda muito atrás. O tucano tem 52 por cento enquanto ele, 13 por cento. Skaf e outros candidatos não passam de 2 por cento neste cenário.

Fonte: Reuters

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