Dilma e sua subserviência a LULA


A ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não quis comentar as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenando o uso da greve de fome por dissidentes do governo de Cuba.

"Vocês não vão me tirar aqui uma crítica ao presidente Lula. Nem que a vaca tussa", respondeu Dilma a jornalistas ao ser questionada sobre o assunto, em Araçatuba (SP).

"Acho que são presos [os presos políticos de Cuba]. Não acho que são maus ou bons, são presos", disse a ministra.
A pré-candidata à sucessão presidencial completou dizendo que uma das melhores coisas que Lula fez para o país foi a política externa que implantou.
"Não é de graça que hoje somos reconhecidos internacionalmente. Eu sou completamente favorável ao que o Lula, mais do que disse, o que é mais importante, fez. Eu sou a favor do que o Lula fez porque deu para nós orgulho de sermos brasileiros", afirmou.
Em sua passagem por Araçatuba, a ministra da Casa Civil também evitou falar sobre o suposto esquema de desvio de verba da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) para campanhas do PT. "Eu não tenho o que responder sobre a Bancoop."
Dilma desafiou a imprensa a mostrar uma obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) por ela inaugurada que não tenha sido concluída ou que ainda esteja no papel.
Em Araçatuba, ela e Sérgio Machado, presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, lançaram edital para a compra de 80 barcaças e 20 empurradores que farão o escoamento do etanol produzido no interior de São Paulo pelo rio Tietê, investimento estimado em US$ 200 milhões [cerca de R$ 354 milhões].

Fonte: Folha Online - SERGIO GUZZI

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