Capital recebe mais de R$ 18 milhões do Governo do Estado em recursos para área da saúde

Anúncio foi feito pelo governador Tarcísio de Freitas em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes; os 645 municípios do estado serão contemplados com pacote de investimento para o setor de cerca de R$ 1 bilhão

Ricardo Nunes e Tarcísio de Feitas

O Governo do Estado vai transferir R$ 18,3 milhões à cidade de São Paulo para investimentos na área da saúde. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (4), durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, pelo governador Tarcísio de Freitas. A capital faz parte do pacote de recursos de cerca de R$ 1 bilhão que vai contemplar os 645 municípios do estado.

“Com grande esforço nós unimos o parlamento estadual, o parlamento federal, as prefeituras e o Governo do Estado para que a gente pudesse entregar recurso hoje. Um recurso muito importante, muito necessário para pagar o fornecedor, o medicamento, o profissional de saúde, para manter os serviços nas unidades de saúde, para fazer o investimento. Tenho certeza que esse dinheiro vai ser muito bem empregado para fazer a diferença para o cidadão, para tirar aquelas pessoas da fila, para prestar um serviço melhor, para prestar um serviço de excelência”, ressaltou o governador Tarcísio de Freitas.

Durante o evento, o prefeito Ricardo Nunes destacou a importância desse aporte para a execução de programas fundamentais para o setor da saúde. “Hoje é um dia de assinatura do autorizo para liberação de recursos para a área da saúde, que quer dizer, que é o dia do prefeito e da prefeita. Não existe homenagem melhor para um prefeito do que ter dinheiro para saúde, que sente a necessidade do seu povo das questões diversas do município, mas muito especial da saúde. O asfalto você pode esperar, mas uma cirurgia, um atendimento médico, não dá para esperar”, frisou Ricardo Nunes lembrando que os municípios precisam trabalhar e ter apoio do Estado para atender as demandas da saúde porque os recursos federais são cada vez menores e os das cidades precisam ser cada vez maiores.

“Em 2016, o orçamento da saúde em São Paulo da cidade era de R$ 10 bilhões na área de saúde e a Prefeitura colocava 75% do seus recursos 25% do governo federal; Hoje, elevamos o orçamento para R$ 23 bilhões, ou seja, 85% dos recursos e somente 14% do governo Federal”, ressaltou o prefeito.

Destinação dos recursos na cidade

Para a cidade de São Paulo, dos R$ 18,3 milhões, R$ 10,8 milhões serão transferidos ao Fundo Municipal de Saúde, sendo R$ 5,4 milhões destinados a investimentos e outros R$ 5,4 milhões ao custeio de serviços.

A Secretaria Municipal de Saúde também receberá R$ 6 milhões para despesas de custeio e R$ 1,5 milhão serão aplicados em ações específicas, como a aquisição de equipamentos e mobiliários para os hospitais Tide Setúbal, Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha e Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto, além de custeio para a UPA Tito Lopes e para o Hospital Municipal Dr. Alexandre Zaio.

Segundo o secretário Eleuses Paiva, os recursos serão transferidos diretamente aos Fundos Municipais de Saúde e às secretarias municipais de saúde, com o objetivo de ampliar e fortalecer o atendimento à população. O aporte financeiro tem origem em transferências voluntárias de parlamentares federais e estaduais e indicações governamentais, além de emendas impositivas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

“Saúde é programa de Estado, não é programa de Governo. Todos os municípios do estado de São Paulo estão sendo contemplados no dia de hoje. Tivemos muitos avanços na saúde e nenhum deles teria sido possível sem a parceria com os municípios, até porque o cidadão mora no município. Saúde por mais que a gente faça, sempre tem mais para ser feito, mas nós avançamos”, destacou o secretário de Estado de Saúde.

Entre os principais programas do governo estadual na área, destacam-se a Tabela SUS Paulista, que já repassou mais de R$ 5,5 bilhões para instituições filantrópicas conveniadas, e o IGM SUS Paulista, com cerca de R$ 1 bilhão investido desde 2023 para ações de prevenção, promoção da saúde e qualificação da gestão municipal, com base em indicadores como cobertura vacinal, mortalidade infantil e pré-natal.