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"Acho que a leitura é uma insatisfação com a representação política. Cabe a todos nós termos a humildade de ouvir, de compreender essa manifestação, e de agir. Não é fazer discurso, é trabalhar, é governar, é cortar gasto, é aumentar investimento, é melhorar a eficiência do gasto público", disse Alckmin.
Em um intervalo de três semanas, a aprovação de Alckmin caiu 14 pontos, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda. Os 52% de avaliação positiva do tucano em 7 de junho, pouco antes do início dos protestos, foram reduzidos para 38%.
Na semana do auge dos protestos, Alckmin foi criticado pelo comportamento da Polícia Militar, que num primeiro momento agiu com violência durante passeatas e depois, diante das críticas, teria reduzido o rigor no combate ao vandalismo.
O Estado também administra tarifas dos trens e do metrô, que também subiram, mas, mediante a pressão das ruas, acabaram tendo o reajuste cancelado. "Nós mostramos que São Paulo não fabrica dinheiro, não gasta mais do que arrecada. Cortamos R$ 129 milhões de receita baixando tarifa, mostramos direitinho de onde vão sair e não vamos reduzir um centavo de investimento."
O governador também salientou que a agenda do governo é a agenda das manifestações e que o Brasil precisa de investimento. "Nossa agenda é a agenda das manifestações, da mobilidade urbana. Não é carro, é transporte coletivo, de alta capacidade. Todo o esforço do governo está sendo feito nesse sentido. O Brasil precisa de investimento para gerar emprego, desenvolvimento e melhorar a renda e salário da população." (ANDRÉ MONTEIRO)
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