Tucana assume prometendo ser a governadora de todas as pernambucanas e pernambucanos
Raquel Lyra
Primeira mulher a governar Pernambuco (PE), Raquel Lyra (PSDB) tomou posse, neste domingo (1º/1), às 15h, na Assembleia Legislativa.
Durante a cerimônia de posse, na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, Lyra destacou que traz para si a necessidade de se dedicar ao povo pernambucano ao assumir o governo. Ainda afirmou que espera liderar a reconstrução do estado nos próximos anos.
A governadora empossada se comprometeu na busca por resolução de problemas sociais, como miséria, acesso precário a serviços de saúde e carências na mobilidade urbana. Lyra prometeu liderar uma reforma administrativa que torne a máquina pública mais eficiente.
“A campanha ficou para trás, e os palanques foram desmontados, mas o desejo do povo por mudança, não. Mais que um desejo, mudar é uma necessidade e uma urgência”, disse. “Vou ser a governadora de todas as pernambucanas e pernambucanos”.
A vitória de Raquel Lyra também marca o fim de 15 anos de governo do PSB no estado nordestino. Antes, foram quatro mandatos consecutivos da sigla, com Eduardo Campos e Paulo Câmara.
Lyra, ex-prefeita de Caruaru (PE) por dois mandatos, ganhou força na reta final do primeiro turno, enquanto disputava o segundo lugar contra Anderson Ferreira (PL), Danilo Cabral (PSB) e Miguel Coelho (União). Pernambuco é o único estado em que a disputa foi completamente feminina no segundo turno.
Advogada com pós-graduação em direito econômico, a governadora eleita tem 43 anos e nasceu na capital do estado, Recife. Fora da política, ela foi delegada da Polícia Federal e chefe da Procuradoria de Apoio Jurídico e Legislativo do governo Eduardo Campos (PSB). Chegou a ser deputada estadual por dois mandatos.
Durante a campanha, Raquel Lyra se mostrou como “uma terceira via” no estado, sem ser candidata de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL). No segundo turno, sem nomes ao governo estadual, Lula acabou oficializando Arraes como sua candidata, de forma tardia. Bolsonaro ficou sem palanque no estado.
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