Polícia paulista se prepara para conter protestos de bolsonaristas no Estado

Em São Paulo, inteligência da PM monitora acampamentos de apoiadores do presidente e estão prontos para agir do diálogo à força caso ocorram atos de vandalismo 



A Polícia Militar de São Paulo tem um plano de ação traçado caso grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) decidam fazer protestos no Estado nos moldes do que ocorreu em Brasília na noite desta segunda-feira, 12, quanto carros e ônibus foram incendiados e avenidas tiveram o trânsito interrompido.

No Estado, a inteligência da Polícia Militar monitora acampamentos instalados ao redor de instalações do Exército, mas segundo a sala de imprensa da PM não houve nenhum registro de atos de vandalismo ou bloqueio de vias que tenha partido destes grupos nas últimas 24 horas.

Os PMs atuarão da mesma forma que passaram a agir após o dia 11 de novembro, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou que as Polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal deveriam desobstruir vias bloqueadas por bolsonaristas e determinou multa de R$ 100 mil para donos de veículos usados para os bloqueios.

O protocolo da PM determina que a primeira ação da policial será o dialogo com os manifestantes e demovê-los da ideia de bloquear vias, caso isso ocorra. Nesta etapa, se buscará o fim pacífico do protesto.

Mas se os manifestantes praticarem atos de vandalismo, a determinação é pelo uso escalonado da força, com munição não letal para interromper essas ações e, se possível, deter os responsáveis.

Também faz parte do protocolo a identificação de veículos que eventualmente sejam usados nestes protestos, para aplicação das multas.

A Polícia Militar de São Paulo chegou a monitorar 575 protestos contra a vitória democrática do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições deste ano, e continua com monitoramento constante de grupos que estão acampados pelo Estado nas redondezas de instalações do Exército.

Fonte: Metrópoles

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