O partido não fechou questão e militantes continuar liberados para decidir candidato
Matéria atualizada às 21:03
O diretório estadual do PSDB de São Paulo anunciou nesta segunda-feira maioria de paticipantes em reunião do partido declararam apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. A decisão contraria o posicionamento do governador tucano Rodrigo Garcia, que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão foi referendada pela maioria dos presentes em reunião do diretório estadual do PSDB-SP realizada último sábado. Nomes como o dos ex-senadores Aloysio Nunes e José Aníbal e do presidente municipal da legenda na capital, Fernando Alfredo, declararam apoio ao ex-presidente.
— A manifestação da maioria do Diretório Estadual do PSDB de São Paulo tem como base a defesa da democracia, bandeira histórica do Partido desde a sua fundação — disse Carlos Balotta, secretário-geral do PSDB-SP, ao GLOBO.
Ex-tucano e candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) foi um dos principais articuladores para viabilizar essa declaração de apoio, que também deve se estender ao diretório do PSDB na capital.
Na segunda-feira após o primeiro turno, Alckmin enviou mensagens para integrantes dos diretórios da capital e do estado e começou trabalhar para que os tucanos paulistas declarassem voto em Lula. Entre os petistas, o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, e o prefeito de Araraquara Edinho Silva também integraram o movimento para atrair o PSDB.
Em um primeiro momento, Alckmin mandou auxiliares para conversas iniciais com dirigentes dos dois diretórios. Depois, o próprio esteve pessoalmente em dois encontros. Para ajudar a viabilizar a declaração de apoio do PSDB da cidade de São Paulo, o ex-governador se comprometeu com uma agenda cara a sigla na capital — a manutenção dos repasses do governo federal, em caso de vitória de Lula, para projetos que estão no plano de governo elaborado por Bruno Covas.
A decisão ocorre quase três semanas após o PSDB liberar diretórios e filiados para apoiarem Lula ou Bolsonaro.
Segundo dirigentes do partido, não há contradição em apoiar Lula e Tarcísio, que é o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Isso porque Tarcísio não é considerado um bolsonarista ferrenho nem mesmo em seu grupo político. E também não é visto como uma ameaça à democracia.
Fernando Haddad (PT), por outro lado, deixou a prefeitura mal avaliado e sem ter criado um bom diálogo com o partido. De acordo com tucanos paulistas, o ex-prefeito é tido dentro da legenda como uma pessoa “difícil de lidar”.
Pois eu vou de 13 nos dois!
ResponderExcluirBalaio de gato
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