"Próximo governo só dará errado se quiser", artigo de Rodrigo Garcia

Entregarei o estado de São Paulo pronto para inédito salto de desenvolvimento

Rodrigo Garcia
Governador do estado de São Paulo (PSDB)

Folha de S.Paulo

Neste domingo (30), os paulistas elegerão um novo governador. Farei a transição que o povo espera, com transparência e diálogo. Desejo ao vencedor que cumpra as promessas de campanha e honre São Paulo com a redução das desigualdades e a criação de oportunidades.

Entregarei um estado pronto para um inédito salto de desenvolvimento. A robustez fiscal alcançou indicadores superlativos. Temos o menor endividamento da história: 114% da receita consolidada. Mas, há quatro anos, herdamos o preocupante patamar de 175% da receita.

A despesa com pessoal atingiu o menor percentual em dez anos, com 37,6% da receita corrente líquida —longe, portanto, dos 46,6% de limite. Em 2019, quando o governador João Doria assumiu o governo, o déficit era de R$ 10,5 bilhões. No Orçamento de 2023, temos R$ 31,5 bilhões somente para investimentos.

Como governador, posso assegurar que as bases para o novo ciclo de prosperidade vão além da boa gestão fiscal. Na hora em que o Brasil mais precisou, foi São Paulo que trouxe a vacina para vencer a pandemia de Covid-19. Na crise, criamos o maior programa de proteção social, o Bolsa do Povo. Para ativar a economia, lançamos o Pró SP, com 8.000 obras e 200 mil empregos.

Até o final deste ano, vamos entregar mais 3.000 km de melhorias em rodovias e vicinais, de um total de 11.500 km já concluídos. Ampliaremos o atendimento no novo Hospital da Mulher, na capital. Novos Poupatempos e o Bom Prato Móvel irão reforçar a proteção social.

As inovações na educação e na formação de mão de obra ficarão mais visíveis com a revolução que fizemos nessa área: nova carreira do magistério, 15 mil novos professores, novo currículo do ensino médio, reformas em escolas, ensino integral para mais de 1 milhão de alunos, ampliação das Etecs e Fatecs e Fábricas de Cultura 4.0.

Nos próximos quatro anos, o Metrô terá a maior expansão da história, com 40 km de trilhos e 35 novas estações. As melhorias na CPTM serão garantidas pelas concessões que iniciamos nas linhas 8 e 9. Os monotrilhos serão concluídos, e novos projetos de mobilidade estão em andamento, como a expansão do VLT de Santos e o Trem Intercidades.

O rio Pinheiros, que estava morto, voltou à vida. E a Sabesp está pronta para fazer o mesmo no rio Tietê, com 800 mil ligações em Guarulhos e na região do ABC.

Na série histórica, os resultados dos 28 anos de governos do PSDB mostram porque São Paulo se tornou uma referência. Há 30 anos, o estado tinha 97% de seus 645 municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo ou muito baixo. Hoje 90% dos municípios paulistas têm IDH alto ou muito alto.

O número de hospitais estaduais mais que dobrou: 103 unidades. A mortalidade infantil caiu mais do que na média nacional. E a expectativa de vida subiu mais do que no restante do país.

São Paulo era um dos estados mais violentos do Brasil. Hoje tem o menor número de homicídios. A taxa nacional é três vezes maior que a paulista. Estima-se que mais de 130 mil vidas foram poupadas.

Entregarei um estado com contas em dia para que São Paulo avance no caminho da prosperidade. O próximo governo só dará errado se quiser. São Paulo poderá sempre contar comigo.

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