Em reunião organizada pelo Movimento Brasil Competitivo, candidato a vice-presidente diz que reforma tributária pode ser votada em seis meses
Geraldo Alckmin
O ex-governador Geraldo Alckmin passou alguns recados ao setor produtivo na tarde de ontem (19). Em reunião organizada pelo Movimento Brasil Competitivo, disse a empresários, como Jorge Gerdau, que considera a reforma tributária “madurinha” e, com esforço, possível de ser votada em seis meses a partir das duas propostas que já tramitam no Congresso e têm apoio dos Estados.
A previsão foi levada também a representantes dos setores farmacêutico e químico. A reforma tributária passou a ser uma obsessão nos discursos do ex-governador após conversas com empresários em missões no interior do Estado. Perguntado se assumiria o manche da Economia, em caso de vitória de Lula, negou e disse que prefere o papel de copiloto.
Alckmin diz comparar o governo a um Boeing e que o presidente precisaria de um ajudante. Dessa forma, ele demonstra estar fora do páreo sobre quem assumiria a Fazenda em eventual gestão petista.
No Sindusfarma, Alckmin ouviu queixas sobre o corte do orçamento do Farmácia Popular por Jair Bolsonaro. Na associação da Indústria Química, as reclamações foram contra Paulo Guedes e a tentativa de retirar o subsídio do setor.
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