Justiça nega direito de resposta a Haddad por acabar com o Mãe Paulistana em gestão petista na capital

A decisão do TRE-SP se refere à propaganda do candidato. ao Senado, Edson Aparecido, que mostra que o programa praticamente deixou de existir na gestão petista


A Justiça Eleitoral negou pedido de direito de resposta para a campanha de Fernando Haddad (PT) contra a campanha do candidato ao Senado Edson Aparecido (MDB) por ter informado, em seu programa eleitoral no rádio e na TV, que o programa Mãe Paulista praticamente deixou de existir na gestão petista na capital paulista. 



A decisão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) se refere à propaganda de Edson que foi ao ar no rádio e na TV em 9 de setembro, quando o candidato ao Senado declarou que “nós retomamos o programa Mãe Paulistana quando eu fui Secretário de Saúde de Bruno Covas. O programa tinha sido desativado praticamente pela Administração do Haddad. Eu acredito que quando a gente muda o começo da história de uma criança, a gente muda toda a história. (trecho de 30 segundos de duração)”.

O pedido foi negado porque o Mãe Paulistana praticamente deixou de existir e a própria campanha de Haddad admitiu que a prefeitura paulistana passou a utilizar o Rede Cegonha, que tinha investimentos próprios do governo federal. “Não se está diante da divulgação de fato sabidamente inverídico ou injurioso, mas sim de conteúdo que simplesmente veicula, nos limites da lei, o direito de crítica assegurado constitucionalmente, especialmente no debate político-eleitoral”, decidiu a Justiça.

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