Inauguração do Novo Museu do Ipiranga salva o Brasil do vexame nas comemorações do bicentenário da Proclamação da Independência

Nos 200 anos da Independência do Brasil, Bolsonaro transforma desfiles cívico-militar em comícios eleitorais para sua reeleição 

Welbi Maia Brito - Blog do Welbi 

O Governo de São Paulo ao realizar nesta terça-feira (6) a cerimônia de entrega das obras de ampliação e restauração do Novo Museu do Ipiranga, e reabri-lo ao público neste 7 de setembro, salvou as comemorações do bicentenário da Proclamação da Independência do Brasil. 

Já o Governo Federal, que deveria promover uma grande celebração em todo território nacional nesta data tão importante para a nação, limitou-se, por ordem do presidente da República, promover atos militares, que acabaram se tornando meros palanques eleitorais para a reeleição de Jari Bolsonaro. 

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O presidente Jair Bolsonaro, sem nenhum respeito à data, em se primeiro compromisso público em Brasília, o tradicional desfile de 7 de Setembro, colocou na tribuna de honra, Luciano Hang, que é investigado pela Polícia Federal e pelo Supremo Tribunal Federal por planejar, junto com outros empresários, um golpe de estado, caso Bolsonaro perca as eleições. Pior, colocou o empresário investigado do seu lado, deixando de lado o Presidente de Portugal, Cabo Verde e Guiné Bissau, causando constrangimento a todos. 

Ao fim dos desfiles cívico-militar, Bolsonaro mudou de palanque e usou toda estrutura e convocado feitas para parada cívica, e promoveu um claro discurso eleitoral em prol de sua reeleição. Para aumentar a vergonha nacional, o presidente-candidato, puxou o coro no microfone, em autoelogio à sua virilidade: "Imbrochável! Imbrochável! Imbrochável! Imbrochável! Imbrochável!", entre outras bizarrices, como fazer comparação de sua mulher com a de outros candidatos. 

Mais tarde, no Rio de Janeiro, além de ter cancelado a tradicional parada miliar, que sempre ocorreu no Centro da cidade, para a praia de Copacabana, onde ocorreu em seguida mais um comício eleitoral para sua reeleição. Também custeados com dinheiro público destinados às comemorações do bicentenário. 

Para não ser injusto, a gestão Bolsonaro também promoveu a questionável vinda do coração de D. Pedro I, de Portugal para o Brasil, que foi exposto no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Já o Governo de São Paulo, investiu R$ 34 milhões na ampliação e restauração do Novo Museu do Ipiranga, dos quais R$ 15 milhões foram no Edifício Monumento e R$ 19 milhões no Jardim Francês. Além disso, foi realizada a maior captação de recursos da iniciativa privada, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Também foram realizados aportes por empresas, mas sem incentivo fiscal.

O Novo Museu do Ipiranga, além de grande marco para as comemorações de 200 anos de Independência do Brasil, fica como patrimônio para a cidade, para o Estado e para o País. Proporcionando cultura, conhecimento de nossa História, turismo e lazer para toda a população.

Esta é a diferença entre quem age para se reeleger e dos que governam para um presente e futuro melhor.