Geraldo Alckmin promete recriar ministério da Cultura e cita ‘desmonte’

Ex-governador afirma que setor sofreu ‘apagão’ durante governo Bolsonaro

Geraldo Alckmin 

Marcela Villar - Estadão 

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), candidato à vice-presidência da República na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirma que vai reconstruir o Ministério da Cultura, se eleito. Para ele, houve um “desmonte” e um “verdadeiro apagão” no setor cultural do país no atual governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“A cultura sofreu um verdadeiro apagão no Brasil. Aliás, vivemos um momento anormal. O Ibama é estimulado a trabalhar contra o meio ambiente, a Fundação Palmares não reconhece o racismo e a cultura é contra o artista. É um paradoxo e um desmonte do estado brasileiro”, critica o candidato, durante um evento na casa de amigos do setor cultural, no bairro do Morumbi, em São Paulo, na noite desta terça-feira, 23.

Ele destaca que o segmento representa um percentual considerável de geração de postos de trabalho no Brasil. “A cultura, embora represente 3% do PIB [Produto Interno Bruto], representa 6% dos empregos. Tem que ter fomento”, ressalta. Alckmin ainda enfatizou que a Lei Rouanet foi um “grande ganho” para o País e que pretende ter um “diálogo permanente” com artistas e produtores.


Economia

No âmbito da economia, o ex-governador avalia que investir no setor de construção civil é uma das fórmulas para combater o desemprego no Brasil. Por isso, pretende fomentar o programa Minha Casa Minha Vida. “O programa gera emprego rapidamente com a construção civil”, declara.

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