Como Rodrigo Garcia pretende chegar ao segundo turno em São Paulo

Ainda atrás da disputa, atual governador deverá em breve colher os frutos plantados com alianças tecidas nos últimos tempos

Rodrigo Garcia (PSDB)

Laísa Dall'Agnol - Radar/Veja

Ainda em desvantagem na corrida eleitoral em São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB) deverá em breve colher os frutos plantados com a miríade de alianças tecidas nos últimos tempos. 

O atual governador, que neste final de semana formalizou mais três apoios à sua candidatura, deverá ter um dos maiores tempos de televisão e rádio entre os demais candidatos — o que conta, e muito, para se chegar no segundo turno.

Além de ter na mão todo o poder da máquina estadual, Garcia tem ao menos dez partidos que somarão na garantia de publicidade da campanha. Formam a coligação do PSDB outras siglas graúdas, como o União Brasil, o MDB e o PP, além de outras seis: Cidadania, Podemos, Solidariedade, Avante, Patriotas e PROS. 

Como se sabe, o tempo a que cada candidato terá direito nas inserções de TV e rádio é calculado com base na quantidade de deputados federais de cada legenda que compõe a coligação. 

Garcia ainda conta com o apoio — embora não formal, o que não conta para tempo de propaganda — de alas “dissidentes” do PL e do Republicanos. Muito antes da candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) até mesmo de Bolsonaro despontar no cenário nacional, as legendas já prestavam tradicional apoio aos tucanos no estado de São Paulo. 

Em primeiro nas pesquisas, Fernando Haddad (PT) deverá ter o tempo de TV calculado a partir da coligação com o PSB, Rede, PSOL, PCdoB e PV. 

Já Tarcísio, além do próprio Republicanos, deverá ter apoio de siglas como PL, PSC e PRTB.

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