Pré-candidatos acusaram o governo federal de ‘produzir’ o aumento de preços por ‘incompetência’
O presidente Jair Bolsonaro
Estadão
Os pré-candidatos ao Planalto usaram as redes sociais nesta quinta-feira, 12, para criticar o novo recorde inflacionário registrado pelo País em abril - 1,06%, a maior para o mês desde 1996. Cientes do interesse cada vez maior do brasileiro na economia como tema principal a ser discutido na eleição de 2022, os presidenciáveis responsabilizaram o governo federal pelo problema.
O potencial efeito da escalada do custo de vida na corrida pelo Planalto virou o maior desafio até o momento para o presidente Jair Bolsonaro (PL) na busca pela reeleição e levou à queda de Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia.
Principal rival de Bolsonaro na pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o “salário do povo está proporcionalmente menor” e chamou Bolsonaro de “fanfarrão”.
Ninguém consegue encher o tanque. Tiramos produtos do carrinho porque não dá pra pagar. Metade da inflação é por preços controlados pelo governo. O presidente é um fanfarrão. Não dá entrevista, fala só em lives para o público dele”, afirmou.
“A incompetência trouxe a inflação de volta. Atinge duramente os mais pobres, corrói o poder de compra e empurra milhares de famílias para baixo da linha da pobreza”, disse. Doria também sugeriu a reforma tributária como uma das saídas para o problema.
O pré-candidato Ciro Gomes (PDT) alegou em entrevista ao apresentador José Luiz Datena nesta quinta-feira, 12, que a inflação é “produzida pelo governo”. “Ele determina o preço os combustíveis, do gás de cozinha, o diesel do frete que está na carne, da gasolina do motorista”, disse.
Para ele é preciso uma política de abastecimento e preço para lidar com o aumento de produtos essenciais. “Nós fazíamos isso exemplarmente no passado. Fernando Henrique Cardoso, Lula e Bolsonaro destruíram a estrutura de abastecimento e preço do Brasil por prostração ideológica”, acusou.
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