Polícia Federal passa a investigar relação de Bolsonaro com milícias digitais antidemocráticas

Provas compartilhadas de outras investigações serão usadas para apurar a responsabilidade do presidente em ataques às instituições


Aguirre Talento e Mariana Muniz - O Globo

A Polícia Federal passou a investigar a relação do presidente Jair Bolsonaro com milícias digitais responsáveis por ataques às instituições democráticas. A nova frente foi aberta após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar o compartilhamento de provas obtidas em outros inquéritos contra o chefe do Executivo.

Isso significa que o inquérito das milícias digitais passou a ser o sétimo em tramitação contra o presidente. Outros casos em andamento contra Bolsonaro no STF tratam da suspeita de interferência indevida na Polícia Federal, prevaricação na vacina Covaxin, fake news, incitação ao crime por relacionar vacina contra a Covid-19 com o desenvolvimento de Aids e vazamento de documentos sigilosos, além de um inquérito administrativo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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