A mudança do ex-governador tem relação com seus planos eleitorais para 2022
Geraldo Alckmin
O ex-governador Geraldo Alckmin se desfiliou nesta quarta (15) do PSDB.
Ele entregou uma carta de desfiliação para o diretório municipal da legenda que ajudou a fundar e na qual permaneceu por 33 anos —sua assinatura foi a sétima da ata de criação do PSDB. O ex-governador também presidiu o partido entre 2017 e 2019.
A mudança do ex-governador tem relação com seus planos eleitorais para 2022, que não poderiam ser viabilizados no PSDB. Alckmin avalia duas opções.
Uma é a filiação ao PSD, de Gilberto Kassab, para concorrer ao Governo de São Paulo e tentar novamente sentar na cadeira que já ocupou por mais de 12 anos.
Outra é integrar a chapa do ex-presidente Lula (PT) como candidato a vice-presidente —nesse caso a filiação mais provável seria ao PSB. A aproximação com o petista, confirmada por ambos, tem torcedores e detratores no mundo político.
Trajetória
com 1.447 votos. Em 1976 conquistou a administração municipal, tornando-se o mais jovem prefeito da cidade.
Foi eleito deputado estadual (1083 a 1986) e depois deputado federal (1987 a 1990).
Em 1988, ajudou a fundar o PSDB, que surgiu como dissidência do PMDB.
Em 1994, escolhido para ser vice-governador na chapa de Mário Covas. Em 1998 foram reeleitos.
Ainda viceje-governador, foi candidato a prefeito de São Paulo. Ficou em terceiro lugar.
Com a morte do então governador, em 2001, ele assumiu o cargo, para o qual foi reeleito, exercendo o mandato até 2006.
Em 2008, voltou a disputar a Prefeitura de São Paulo, novamente não foi eleito para o Executivo municipal.
Naquele ano, deixou o cargo para disputar a Presidência da República, e foi derrotado por Lula, que concorria à reeleição.
Voltou a se eleger ao governo de SP, e ficou no cargo por mais dois mandatos, até 2018.
Neste ano, voltou a concorrer à Presidência e não chegou ao segundo turno, que foi disputado entre Fernando Haddad (PT-SP) e Jair Bolsonaro (hoje no PL).
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