Os motivos da queda Eduardo Leite nas redes sociais na reta final das prévias tucanas

Dois temas despertaram mais críticas a Leite nas redes sociais: a PEC dos Precatórios e a aproximação com o deputado federal Aécio Neves 

Eduardo Leite durante reunião com o PSDB em Minas Gerais. Ao fundo do palco, o deputado federal Aécio Neves

Bela Megale - O Globo

Nos últimos 29 dias, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, teve uma brusca queda de engajamentos no Twitter, a rede social considerada mais politizada e formadora de opinião. Curtidas, comentários, compartilhamentos tiveram uma redução de 78% nesse período. Dados obtidos pela coluna mostram que também houve o aumento de 187% de menções negativas a ele na rede.

Dois temas despertaram mais críticas a Leite nas redes sociais: a PEC dos Precatórios e a aproximação com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). Leite foi questionado por internautas sobre a falta de empenho para reverter os votos do PSDB gaúcho na chamada "PEC do Calote". Toda a bancada de seu Estado votou favoravelmente à PEC, apoiada por Bolsonaro.

Os pontos de questionamentos foram sua falta de comando, já que Leite se colocou contra à PEC publicamente, e o apoio ao governo Bolsonaro, que capitaneou o projeto. Outro tema que contribuiu para o sentimento negativo de Leite no Twitter foi sua relação com Aécio Neves. O mineiro é um dos articuladores da campanha do gaúcho nas prévias do PSDB.

Marcada para 21 de novembro, a votação das prévias decidirá o nome do partido que vai concorrer à Presidência da República.

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