Hospitalizações por Covid-19 caem 90% em relação ao pico da epidemia na Capital de SP

A queda é creditada pela equipe comandada pelo secretário Edson Aparecido ao êxito da vacinação

 secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido

Uma análise feita pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo com pacientes internados por Covid-19 entre 8 e 28 de setembro mostra que a queda de hospitalizações no período foi de 90% em relação ao pico da epidemia. Os dados foram coletados em instituições da rede pública municipal.

Nas três semanas verificadas, 1.082 pacientes foram hospitalizados (os dados consideram apenas os adultos maiores de 18 anos). No primeiro trimestre do ano, o mais dramático da epidemia, cerca de 10 mil adultos chegaram a ser internados em período equivalente.

A queda é creditada pela equipe comandada pelo secretário Edson Aparecido ao êxito da vacinação: 87% da população da capital que tem mais de 18 anos já foi imunizada com duas doses da vacina contra a Covid-19.

O balanço mostra o perfil dos internados: como a maioria da população já está imunizada, os vacinados acabam predominando entre os que hoje se tratam em hospitais.

Do total de 1.082 internados, 75% (817) já foram vacinados. Destes, 184 já tomaram ao menos a primeira dose, e 633 estão com a imunização completa.

Dos vacinados internados, 38% (315 pessoas) acabaram necessitando de UTI. A maioria deles (245) já estava completamente imunizada, com duas doses ou com a dose única da Janssen. E 70 tinham recebido apenas a primeira dose.

Já entre os 263 pacientes que não receberam vacina, 41% (108 pessoas) foram parar na UTI.

Seguindo a mesma dinâmica verificada ao longo da epidemia, a maioria das pessoas internadas (671, ou 62%) nas três semanas analisadas, em UTI ou na enfermaria, tinha mais de 60 anos.

“A vacinação fez o número de hospitalizações despencar na cidade”, festeja o secretário-adjunto da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

O fato de o número de internados hoje na cidade ser muito reduzido em comparação com o pico da pandemia, mas incluir pessoas totalmente vacinadas, mostra, segundo ele, que cuidados ainda são necessários para que as pessoas evitem ser contaminadas.

Fonte: Mônica Bergamo - Folha.com

Comentários