Prefeitura de SP pede à Anvisa barreiras sanitárias em aeroportos para conter variante indiana do coronavírus
Secretário Edson Aparecido se reúne neste sábado com ministro da Saúde para tratar do assunto
O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido
O Globo com G1
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que sejam feitas barreiras sanitárias nos aeroportos de Congonhas, na capital paulista, e de Cumbica, em Guarulhos, para controlar a chegada de passageiros que possam estar contaminados com a variante indiana do coronavírus. Neste sábado, o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, se reunirá, de forma online, com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Nesta quinta-feira, o estado do Maranhão confirmou o registro dos primeiros casos no Brasil da variante indiana do coronavírus, chamada de B.1.617. Os casos foram confirmados em tripulantes que estavam em um navio vindo da África do Sul.
— Os aeroportos são controlados pela Anvisa. A gente vai precisar, aí não é só São Paulo, que haja um esforço coletivo nesse sentido. Quando tivemos a primeira onda (da pandemia), no início do ano passado, o município inclusive disponibilizou funcionários de saúde para irem aos aeroportos. Para podermos identificar sintomáticos respiratórios — disse Aparecido. — Novamente o município coloca à disposição do Ministério da Saúde profissionais aqui da cidade para que possam ajudar a Anvisa nas barreiras sanitárias que eventualmente possam ser organizadas.
Nenhum caso da variante identificada pela primeira vez na Índia foi detectado, por enquanto, na capital paulista. A variante predominante São Paulo é a brasileira que, segundo as autoridades de saúde, tem levado mais gente aos hospitais, por mais tempo.
A Secretária Municipal de Saúde informou que o "monitoramento das variantes na capital é realizado através de cálculo amostral, por semana epidemiológica, através de 100 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético".
Disse ainda que segue fazendo a vigilância laboratorial do vírus na cidade, e que fechou acordo de estudo de variantes com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, que também iniciará a vigilância nos próximos dias com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade.
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