A defesa da Constituição e da democracia são o antídoto para o país desgovernado
A presidente do secretariado nacional da Mulher/PSDB, Yeda Crusius
O presidente da República, que não aceita o contraditório e persiste num comportamento instável, tragicamente tem agravado a catástrofe gerada pela pandemia no Brasil. Com ele o que é um desgoverno ganha sua expressão simbólica completa. Batendo todos os recordes de todos os antecessores mais recentes, trocou em um só dia seis ministros.
Esse desgoverno dizima vidas, inclusive jovens, mas sobretudo, destrói esperanças de que podemos ser um país livre e desenvolvido. Por parte do comandante-chefe há um esforço permanente em incentivar a violência e a ruptura institucional, ameaçando a democracia, impactando todos os setores da vida cotidiana.
Há por isso quem fique em dúvida se deve observar as normas e regras locais, por exemplo, as que instituem o lockdown, pois o próprio presidente da República provoca aglomerações, recusa-se a usar máscara, e nega a importância da vacina.
A tensão toma conta da vida das pessoas seja pelo pavor da Covid-19, pelas milhares de mortes diárias ou pela insegurança do fluxo contínuo e contraditório dos atos políticos que vêm do Palácio do Planalto. A ação pela polarização não colabora para dias melhores nem cria perspectivas positivas.
As instituições já se manifestam claramente: é preciso selar a paz e firmar acordos, independentemente das divergências, para um bem maior – que são o Brasil e o povo brasileiro. A defesa da Constituição e da democracia são o antídoto para o país desgovernado. Sem elas, o Brasil caminha para o retrocesso.
É verdade temos que nos unirmos para um bem maior e pedir a Deus para sairmos desse caos que cada vez se instala mais em nosso país .
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