São Paulo reabre restaurantes, bares e cabeleireiros na segunda-feira


Estabelecimentos devem seguir protocolos e funcionar com 40% da capacidade máxima

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O prefeito Bruno Covas e o governador João Doria

O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (3), a reabertura de restaurantes, bares e salões de beleza para a próxima segunda-feira (6).

Para a reabertura, os restaurantes e bares devem seguir protocolos de segurança que incluem triagem rápida e diárias dos funcionários, seis horas diárias, e permissão de funcionamento com apenas 40% de sua capacidade máxima.

Máscaras devem ser usadas dentro de bares e restaurantes, e podem ser retiradas apenas para nos momentos de alimentação.

Os estabelecimentos podem funcionar apenas até às 17h -antes, esta era apenas uma recomendação, mas, segundo o prefeito Bruno Covas (PSDB), o horário limite vai se tornar um decreto do estado.

"Ainda temos uma pandemia para controlar", disse Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do estado que esclareceu que apesar da flexibilização, as regras da saúde estão sendo aplicadas uma vez que a prioridade é proteger vidas.

Os ambientes devem ser abertos ou ventilados e adoção de protocolos que estão sendo atualizados com os municípios.

Os salões de beleza também devem abrir as portas apenas com 40% da capacidade total e funcionar por seis horas, também com obrigatoriedade do uso de máscara. É necessário a adoção de protocolos específicos para o setor.

Covas afirmou que no sábado (4) serão assinados os protocolos com os setores que já podem abrir em São Paulo a partir de segunda-feira (6), como restaurantes, bares, salões de beleza e barbearias.

Foi anunciada ainda a antecipação da abertura de academias, que estavam previstas para quando a cidade atingisse a fase verde. Covas afirmou que serão discutidas junto com a Vigilância Sanitária protocolos para a reabertura dos estabelecimentos deste setor.

Segundo o anúncio do governo de São Paulo, as academias de ginástica podem reabrir com 30% da capacidade total, uso obrigatório de máscaras, funcionamento por seis horas, necessidade de agendamento, limpeza de equipamentos ao menos três vezes ao dia e estão permitidas apenas as práticas individuais. O uso dos vestiários estão suspensos.

O governo também flexibilizou a retomada de cinemas, teatros, salas de espetáculo, museus, galerias, bibliotecas, acervos e centros culturais, que antes estavam previstos na fase azul e agora estão na amarela.

Patricia Ellen explicou, no entanto, que é necessário permanecer por 28 dias consecutivos na fase para que haja essa retomada —no caso da capital paulista, isso ocorreria, pelas projeções, em 27 de julho.

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