Prefeitura e governo de SP organizam ação para desmontar acampamento de bolsonaristas radicais no Ibirapuera

Movimentação na frente do Comando Militar do Sudeste, ao lado da Assembleia Legislativa de São Paulo, começará a ser desarticulada na manhã desta segunda-feira



O desmonte dos acampamentos bolsonaristas radicais na cidade de de São Paulo ocorrerá nesta segunda-feira em uma ação conjunta do governo paulista com a prefeitura de São Paulo.

A parceria foi acertada na manhã desta segunda, após uma ligação entre o titular da Secretaria da Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A desmobilização de acampamentos golpistas foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Moraes deu até 24 horas para a a dissolução total dos acampamentos realizados nas imediações dos quartéis generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes.

A gestão municipal irá fornecer equipes para a remoção de barracas e demais itens dos apoiadores radicais do ex-presidente, instalados em frente ao Comando Militar do Sudeste, ao lado da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Além da Guarda Municipal de São Paulo, Nunes colocou à disposição do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) caminhões e equipes de limpeza para atuarem no local.

O deputado Carlão Pignatari (PSDB), presidente da Alesp, disse que a remoção do acampamento começará ainda pela manhã desta segunda-feira.

— A ocorrência deverá se estender ao longo do dia e à noite, haja vista que os manifestantes normalmente começam a chegar mais tarde – afirmou.


Outros acampamentos no estado

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, capitão Guilherme Derrite (PL), disse nesta segunda-feira que vai cumprir a ordem judicial do ministro Alexandre de Moraes e desmontar os 34 acampamentos de bolsonaristas radicais espalhados pelo estado. Em afirmou, em coletiva de imprensa, que a desmobilização ocorrerá a partir do "diálogo", na esperança de que "tudo se resolva sem uso escalonado da força".

-- Vamos cumprir a ordem judicial. Agora, a maneira como ela vai ser cumprida vai ser o diferencial de São Paulo. A orientação do governador (Tarcísio de Freitas) é de que seja feita de maneira pacífica -- disse Derrite, acrescentando que os atos em São Paulo "não guardam relação com o que ocorreu em Brasília".

De acordo com o secretário, a desmobilização vai ocorrer ao longo do dia de hoje. Um gabinete de crise foi instalado no Copom, e o policiamento nas sedes dos três governos foi reforçado ainda na noite de domingo.

Fonte: O Globo 

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Comentários

  1. Anônimo9/1/23 12:59

    Na minha opinião, teve muita falha por parte do chefe da segurança,a gente sabia que isso podia acontecer a qualquer momento!!!A gente não aceita uma destruição em um congresso dessa forma que aconteceu,a gente espera que eles pagam tudo que foi destruído que sai do bolso desses terroristas e marginais.

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