Justiça reconhece ligação de Tarcísio com deputado que xingou o Papa e mantém comercial de Rodrigo Garcia no ar

O deputado bolsonarista, aliado de Tarcísio, xingou o papa Francisco e arcebispo de Aparecida de vagabundos, pedófilos e safados

Deputado Frederico D’Ávila (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos)

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) negou liminar à campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) contra a propaganda de Rodrigo Garcia (PSDB) por ligar o candidato a governador de Jair Bolsonaro ao deputado Frederico D’Ávila (PL), que xingou o Papa Francisco de vagabundo e ofendeu o arcebispo de Aparecida (SP), dom Orlando Brandes. A decisão mantém a propaganda no ar no rádio e na TV.

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A peça de campanha, que foi ao ar nesta terça-feira (13), não possui indícios que tenha violado as normas eleitorais e aceitou o argumento que os candidatos podem explorar o que considerem como “defeitos” de seus adversários, trazendo ao debate público “alianças e associações políticas por eles firmadas”. O relator Régis de Castilho Barbosa Filho alega que não houve agressão à legislação eleitoral vigente, que não impede “crítica de natureza política ínsita e necessária ao debate eleitoral”.

A peça da campanha mostra a associação de Tarcísio de Freitas a Gilberto Kassab (PSD), com o candidato a deputado federal Eduardo Cunha - ex-deputado pelo Rio de Janeiro que foi cassado pela Câmara Federal e preso por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas -, com os filhos do presidente Jair Bolsonaro e com deputado Frederico D’Ávila.

"Seu vagabundo, safado, que se submete a esse papa vagabundo também. A última coisa que vocês tomam conta é do espírito e do bem-estar e do conforto da alma das pessoas. Você acha que é quem para ficar usando a batina e o altar para ficar fazendo proselitismo político? Seus pedófilos, safados. A CNBB é um câncer que precisa ser extirpado do Brasil", disse o deputado aliado de Tarcísio.

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