'Só há um caminho: sanear as contas públicas e ampliar investimentos', artigo de Henrique Meirelles e Nelson Baeta Neves Filho

Resultados positivos no estado de São Paulo beneficiam todo o país

Henrique Meirelles e  João Doria

Henrique Meirelles* e Nelson Baeta Neves Filho** - Folha.com

Ao longo dos últimos 29 meses, o governo de São Paulo vem seguindo à risca três princípios modernos e inovadores de administração pública e planejamento orçamentário.

Capitaneado pelo governador João Doria (PSDB), o estado tem senso de urgência para fazer reformas e sanear as contas públicas, eficiência no controle de despesas e produtividade na alocação racional de recursos humanos e financeiros.

Os resultados positivos de políticas liberais e austeras na economia mostram que São Paulo está no caminho certo, impulsionando o PIB acima da média nacional e assegurando capacidade para investimentos que devem chegar a R$ 21 bilhões até o final de 2022.

Nem o impacto da pandemia do coronavírus parou São Paulo. Desde o primeiro dia de mandato, a atual gestão adota a ousadia como regra para implementar medidas urgentes de controle orçamentário e enxugamento da máquina pública. Foi assim com a criação, em 1º de janeiro de 2019, do Comitê Gestor do Gasto Público, sob a supervisão do vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia.

As secretarias de Fazenda e Planejamento e de Projetos, Orçamento e Gestão atuam de forma coordenada para colocar em prática as metas definidas pelo comitê gestor. Desde 2019, São Paulo extinguiu empresas públicas deficitárias, multiplicou a oferta de serviços digitais para a população e comandou processos de concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas), que resultaram em acordos como o da megaoperação Piracicaba-Panorama, de R$ 1,1 bilhão por um lote de 1.273 quilômetros de estradas, e o das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), por R$ 980 milhões. Conseguiu ainda aprovar na Assembleia Legislativa a reforma da Previdência, em 2019, e a reforma administrativa, em 2020.

Este trabalho de gestão política, administrativa e econômica garantiu o cumprimento dos compromissos financeiros com o funcionalismo e a manutenção dos serviços públicos em áreas como saúde, educação e segurança em meio à pior crise em cem anos e devolveu ao estado a capacidade de investir.

Desde o quarto trimestre de 2019, a economia em São Paulo avançou 6,3%, enquanto somente agora o Brasil retoma os níveis daquele momento. Em 2020, enquanto o PIB do Brasil recuou 4,1%, o de São Paulo cresceu 0,4%, uma vitória. No primeiro trimestre de 2021, o PIB paulista voltou a ter desempenho melhor que o do nacional, com 1,7% no estado ante 1,2% no país, segundo levantamentos da Fundação Seade e do IBGE. As projeções também são favoráveis a São Paulo, que deve crescer acima de 6% neste ano. É mais um sinal da força da economia paulista, que se expandiu mesmo em meio à segunda onda da pandemia.

Com as contas em ordem e um cenário mais positivo com o avanço da vacinação contra o coronavírus, o governo de São Paulo trabalha para incentivar a geração de emprego e renda e, ao mesmo tempo, executar obras e serviços públicos para impulsionar as atividades econômicas privadas.

O estado continuará fazendo aportes para que os serviços de saúde garantam leitos de enfermaria e UTIs a pacientes com Covid-19 até o fim da pandemia. A implementação do Bolsa do Povo, maior programa social da história de São Paulo, vai receber R$ 1 bilhão em repasses para auxílios de até R$ 500, beneficiando cerca de 500 mil pessoas em 645 cidades. E o programa Novas Estradas Vicinais irá recuperar e modernizar mais de 3.000 quilômetros de vias, facilitando o escoamento da produção em todas as regiões.

São Paulo permanecerá firme em seu modelo de gestão, que alia rigoroso controle das finanças públicas saudáveis, geração de emprego e renda e atenção prioritária para as áreas de saúde, educação, segurança, habitação e desenvolvimento social. Quando São Paulo cresce e garante qualidade de vida à população, todo o Brasil é beneficiado.


*Henrique Meirelles - Secretário da Fazenda e Planejamento do estado de São Paulo, candidato à Presidência pelo MDB (2018), ex-ministro da Fazenda (2016-2018, governo Temer), ex-presidente do Banco Central (2003-2010, governo Lula) e ex-presidente mundial do BankBoston

**Nelson Baeta Neves Filho - Secretário de Projetos, Orçamento e Gestão do estado de São Paulo

Comentários

  1. Excelente: só não esqueçam de Auxiliar esses que recebem BPC..( LOAS)( que e de 1100 Reais:.Quando os mesmos ,Vivendo sozinhos ,chegam apagar 250, 450 ,Reais de Luz , de 160 para cima de água. Sem contar que as Vzs ficam sem poder comerem uma, o.muito menos 02 Vzs por dia ....e os mesmos as Vzs nem empréstimos podem fazer..Senhores pensem nesse público,quais não são poucos nesse no Brasil.

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  2. Eu Cido Vianna)( Presidente da Associação Mount Blue 3000..do Jardim Hebron ,Z Norte)( Região do Jaçanã: Bolsa. Para os idosos do BPC:( LOAS)

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