Para 41% dos investidores, Alckmin será o próximo presidente do Brasil


Alckmin presidente e Ibovespa acima dos 90 mil: as projeções de 2.800 investidores para 2018

Cenário foi traçado por pesquisa realizada pelo BTG durante a 19ª CEO Conference, evento realizado em São Paulo na semana passado

Infomoney 

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Na última semana, o BTG Pactual promoveu em São Paulo a 19ª CEO Conference, um evento de três dias com mais de 2.800 investidores, 170 empresas e que contou com a presença de alguns presidenciáveis como Jair Bolsonaro, Henrique Meirelles, Rodrigo Maia e João Amoêdo. O encontro entre políticos e investidores trouxe um importante termômetro sobre qual é o cenário vislumbrado para 2018, ainda mais levando em conta o ambiente incerto para as eleições deste ano. 

O cenário, apesar das incertezas, segue de bastante otimismo, de acordo com pesquisa com questões sobre política, mercado de ações e economia realizada pelo BTG durante o evento com os investidores. Para 53% dos 2.800 entrevistados, a expectativa é de que o Ibovespa feche o ano acima dos 90 mil pontos, sendo que 20% acreditam que o benchmark da bolsa brasileira vai exceder os 100 mil pontos - e apenas 15% esperam que ele termine 2018 abaixo dos 80 mil.

Para 51%, as eleições serão o principal catalisador do mercado, enquanto 25% olham para a economia global e fluxo para emergentes e 24% acreditam na economia global como o grande "trigger". Vista como o principal impulsionador dos mercados, as eleições presidenciais são vistas em termos de resultados com viés positivo por 48% dos investidores, enquanto 40% a veem como neutra. 

Para 41%, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) será o próximo presidente do Brasil, enquanto 22% acreditam em Lula e 21% em Jair Bolsonaro. O tucano também é o candidato preferido entre os entrevistados, com 38%, seguido por Amoêdo (24%) e o ministro da Fazenda Henrique Meirelles (18%). 

Sobre as expectativas para a economia, 50% acreditam que ela crescerá mais de 3% em 2018 (versus 2,7% da pesquisa Focus do Banco Central). Sobre a reforma da previdência este ano, há um certo ceticismo sobre a sua aprovação: a chance para o avanço dela ainda em 2018 é vista como baixa para 61%, moderada para 28% e alta para só 10%.

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