PT não explica pagamento a empresa de assessor de ex-ministro de Dilma


Em nota, partido se limita a negarirregularidades em contratação que será analisada pelo STF




EDUARDO BRESCIANI - O GLOBO

Dilma, Edinho Silva e Lula

O PT divulgou uma nota nesta quarta-feira sobre o encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal (STF) de informações de um empresa contratada pela campanha da presidente afastada Dilma Rousseff em 2014 sem qualquer explicação sobre como os recursos foram parar em outra empresa, que era de propriedade de um assessor do ex-ministro e tesoureiro da campanha, Edinho Silva. A suspeita é sobre a DCO Informática, Comério & Serviços, que alega ter subcontratado a 2K Comunicações para o envio de mensagens pelo WhatsApp. A 2K era de propriedade de Keffin Gracher, que assessora Edinho desde que ele era deputado estadual.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, encaminhou informações ao Supremo pelo fato de a DCO ter recebido R$ 4,8 milhões da campanha para enviar mensagens pelo WhatsApp mas não ter estrutura para tal. A empresa dispunha apenas de um notebook, um servidor e três funcionários não registrados. A DCO alegou ao TSE ter desenvolvido o software para o disparo das mensagens e ter subcontratado a empresa de Keffin para fazer os envios e gerar os relatórios de acordo com a base de dados fornecida pelo PT.


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