"Armar o cidadão comum é torna-lo um assassino ou um defunto em potencial", artigo de Welbi Maia Brito
Quero registar aqui minha indignação com o retrocesso com as mudanças
que estão sendo aprovadas no Congresso Nacional sobre o PORTE DE ARMAS DE FOGO.
É um grande engano achar que portar uma arma faz você a sociedade mais
segura.
E não é de hoje que a favor do desarmamento da população. Em 1997,
quando era líder estudantil, participei do movimento SOU DA PAZ, que deu origem
ao Instituto Sou da Paz.
Armas de fogo devem ser portadas apenas por profissionais que necessitam
delas para seu ofício ou por cidadãos comuns em casos extraordinários, e mesmo
assim, cumprindo uma série de exigências.
Já está mais que provado que uma pessoa armada tem mais de 90% de
chances de se ferir ou morrer ao reagir a um assalto. Armas nas mãos de
cidadãos comuns aumenta consideravelmente o número de homicídios cometidos por
pessoas comuns por motivos banais como acidentes de trânsito, brigas de família
ou de vizinhos. Acidentes com crianças também não são poucos com armas em
casa.
Por estes motivos sou contra o porte de armas para não profissionais de
segurança. Sou a favor da vida. Sou contra o armamento da população.
WELBI MAIA BRITO
Editor
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